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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Estradas e Histórias do Raimundinho do Mixto

Quando só havia pedras e buracos no meio do caminho, e no caminho nem mesmo uma estrada havia direito, já se via “Raimundinho do ‘Mixto’”, entre Limoeiro do Norte (CE) e Mossoró (RN), dirigindo seu possante relicário, um misto de ônibus com pau-de-arara - na frente, a boléia dupla para passageiros, seguida da carroceria para as cargas. Uma das primeiras conduções coletivas do Vale do Jaguaribe, há 46 anos (desde 1962) faz história na fronteira interestadual. Homem que já mexeu com tudo que é ofício, começou a trabalhar antes mesmo de se entender por gente, e quer continuar trabalhando “até quando Deus permitir”. Não dá ao menos três horas da madrugada e Raimundo de Freitas Nunes está de pé, ou melhor, sentado. “Pra ir a Tabuleiro pegar passageiro e encomenda, voltar pra Limoeiro e quatro horas já estar a caminho de Mossoró”, conta, com a categoria e a lucidez de quem está há 46 de seus 78 anos seguindo o mesmo destino, diariamente. “Minha vida é um romance”, define. Com direito a capítulos dramáticos, ou tragicômicos. Tanto tempo viajando, são milhares de passageiros, toneladas de encomenda, e inúmeras histórias para contar. Como quando, na altura do KM 60, precisou fazer o parto de uma passageira: “já tinha quase uma hora de viagem quando a mulher começou a sentir dor, não tinha pra onde correr. Fiz o parto mesmo na cabine. Cortei o cordão umbilical com uma peixeira. Graças a Deus deu tudo certo”. O bebê da história hoje tem 18 anos. O Misto de Raimundinho é guerreiro, já apanhou muito na estrada. Tem capacidade para 16 pessoas na boléia e 42 na carroceria. “Mas já carreguei 115 pessoas de uma vez só”. 115? “Foi, era na véspera de sete de setembro, lá pelos anos 90. Eu dizia que não cabia mais gente, mas ninguém queria ficar e subia de todo jeito”. Mas das suas histórias uma que não pode faltar é a do dia em que viajou de marcha-ré. “O carro engrenou a caixa de marcha, só dava a ré. Eu num ia ficar em Mossoró, e viajei assim mesmo. Rodei nove quilômetros, até que, por Deus, apareceu um amigo e rebocou meu carro até Limoeiro”. E todas as histórias têm testemunhas, os passageiros das idas e vindas. Gente como dona Maria Concelita de Sousa. Hoje a estrada é diferente e a história é outra. As mais de quinze horas que levava para percorrer cerca de 140km (encurtados para menos de 100km, via Quixeré) hoje não chegam a três horas, graças ao asfalto. Mas não se livrou de outras peripécias, como assaltos e outros mais. Todo ano, entre junho e julho, fica exposto nas comemorações do Chuva de Bala no País do Mossoró, em alusão à resistência daquele povo ao bando de Lampião. As viagens da “RK Tur”, empresa de um dos filhos, continuam na linha Limoeiro-Mossoró, de topic, microônibus ou ônibus, “dependendo do tanto de gente. Mas se não tiver ninguém eu vou do mesmo jeito”, conta Raimundinho, que, em seu misto, já fez 526 viagens com romeiros para Canindé, Juazeiro e Tabuleiro do Norte. O misto de pau-de-arara é uma relíquia da história de limoeirenses e mossoroenses. É relicário da memória de muitos, que dentro dele trafegaram em árduas viagens entre os dois Estados, para comprar, vender, passear, estudar ou trabalhar. Mas a grande testemunha de vida é dona Isolda, como é chamada sua esposa Maria de Sales Nunes, 75 anos. Simpática e solícita, fez questão de que o companheiro aparecesse bonito na foto. Começou a namorar com 12 anos de idade, aos 14 casou – precisou mudar a idade para se casar aos 15. “Eu sou feliz, não tenho do que reclamar. Tenho minha família, meu trabalho, me dou bem com todo mundo. Não sou rico, mas não tenho inveja”. Filmado para o documentário Possantes Velhos de Guerra (participante do Cine Ceará), homenageado pela Federação dos Transportes (Cemipar) com o prêmio comemorativo aos 150 anos de transportes com passageiros e o troféu “Valor da Terra”, pela colônia Limoeirense em Fortaleza, ele ainda recebe encomendas e toda noite anota nome e endereço dos passageiros da madrugada seguinte. Está escrevendo um livro com sua história para lançar em dezembro de 2009, pelos 80 anos. Enquanto isso, vai rabiscando a vida e segue o lema do pára-choque de seu caminhão: “Deus é meu guia”. Mais informações: Raimundinho do Mixto Passageiros e encomendas Limoeiro (CE) e Mossoró (RN) Limoeiro do Norte (88) 3423.1623

MELQUÍADES JÚNIOR Colaborador ENQUETE Raimundinho do ´Mixto´ agrada população Maria de Sales Nunes (Isolda) Esposa de Raimundinho Ele quer o maior bem ao Misto e foi com ele que conseguimos criar os filhos. Ainda hoje todo mundo fica olhando. Maria Concelita de Sousa Assídua passageira Tem mais de 30 anos que eu viajo direto com Raimundinho. Ele tem todo cuidado, dá muita segurança.

Fonte: Diário do Nordeste

Melodia é o Seu Nome



Em Limoeiro do Norte nasceu no dia 30 de junho de 1964, José Barros de Lima Neto mais conhecido como: “Neto Melodia” autor, interprete, compositor e musico. Filho de José Barros Filho e Maria de Lourdes Juvêncio. Tem várias obras gravadas pela Som zoom gravações, em bandas famosas como Gaviões do Forró, Raízes do Forró, Forró Cangaço etc. De família simples foi criado no Córrego de Areia comunidade do Município de Limoeiro do Norte, trabalhando na agricultura, cursou apenas até a 5ª série do ensino fundamental antigo 1° grau no colégio Liceu de Artes e Oficio. Casado pai de três filhos, sendo um homem e duas mulheres, mora atualmente na Cidade Alta, Limoeiro do Norte. Seu sonhe é o de gravar seu CD com suas próprias composições e conhecer pessoalmente o sanfoneiro e interprete Paraibano Flávio José.


SUCESSOS SEUS GRAVADOS:

Gaviões Do Forró - Essência De Um Vaqueiro

Raizes do Forró - Minha Musa Minha Amante

Forró Pai D'Égua - A Volta do Barrigudo

Forró Cangaço - Casa de Taipa

Forró Cangaço - Advogado de Mulher

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Nilson Holanda

Antônio Nilson Craveiro Holanda é uma mais respeitadas culturas jovens do Brasil, detentor de profundos conhecimentos nos campos do Direito e da Economia. Tem desempenhado cargos da mais alta importância nos meios econômicos brasileiros, notadamente no Banco do Nordeste do Brasil, que ajudou a consolidar.
Nasceu Nilson Holanda a 22 de junho de 1935, em Limoeiro do Norte, CE. Nessa cidade, concluiu o seu curso secundário no Ginásio Diocesano. O Curso Clássico fê-lo no Colégio Estadual do Ceará (Liceu do Ceará), em Fortaleza. Formou-se em 1957 pela Universidade Federal do Ceará, recebendo o título de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Em 1961, freqüentou a Universidade de Stanford, Califórnia, EUA, onde recebeu o título de Master of Arts (Economics). Posteriormente, recebeu da Universidade de Harvard, Massachusets, EUA, o Diploma Master of Public Administration (1960).

Dentre outros programas de treinamento, podemos mencionar: II Curso de Especialistas em Desenvolvimento Econômico, patrocinado pelo Banco do Nordeste do Brasil (1956); Estágio no Instituto de Pesquisas da Universidade de Stanford (1961); visitas de estudos a organizações de desenvolvimento do Estado Libre Asociado de Puerto Rico, como bolsista das Nações Unidas (1961); visita de estudos a organizações de planejamento da França, Itália, Bélgica, Holanda e Áustria, em programa patrocinado pela Universidade de Harvard e Fundação Ford (1969); Visita a organizações de desenvolvimento da Índia (pequena indústria), Coréia do Sul e Japão (promoção de exportações), em programa patrocinado pela Usaid (1970); participante do Seminário Political Economy of Natural Resources Development. em Washington, DC, EUA, sob o patrocínio do Departamento de Estado Norte-americano e a Universidade John Hopkins (1977); visita de estudos no Instituto Nacional de Administração de Madrid e Alcalá de Henares, Espanha e à Escola Nacional de Administração de Paris, França (1986); visita de estudos ao Ministério de Ia Funcción Pública e ao Instituto de Buenos Aires, Argentina.
Iniciou suas atividades profissionais no Banco do Nordeste do Brasil, em 1955, como Assessor Auxiliar da Presidência; de 1959 a 1961, foi Analista de Projetos do Departamento Industrial e de Investimentos do BNB; 1961 e 1962 viram-no como Chefe da Divisão de Análise de Projetos; de 1962 1965, foi Chefe Adjunto do Departamento Industrial e de Investimentos e, de 1962 a 1965, foi Chefe do mesmo Departamento do BNB.
No Ministério do Planejamento foi, de 1971 a 1973, Superintendente do Instituto de Planejamento da Fundação IPEA e, cumulativamente, Secretário de Planejamento junto à Secretaria Geral do Ministério de Planejamento e Coordenação Geral. De 1971 a 1974, foi Superintendente do Instituto de Planejamento (IPEA/IPLAN) e Secretário de Planejamento; Membro dos Conselhos de Administração do BNDES e Finep; Representante do Ministério dos Conselhos Deliberativos da Sudene, Sudam, Sudeco e Sudesul.
Como Professor Universitário, foi lente de Introdução à Economia e Teoria do Desenvolvimento Econômico, na Universidade Federal do Ceará, de 1962 a 1970 e Professor de Elaboração e Avaliação de Projetos em diversos cursos da Cepal no Brasil, Colômbia e Peru.
Em 1964, assumiu a Presidência do Banco do Nordeste do Brasil. Como Delegado brasileiro, tomou parte em diversas missões no exterior, valendo destacar: Delegado do Conselho Interamericano da Aliança para o Progresso, em Washington, EUA, 1972/1973; Membro da Missão Brasileira encabeçada pelo Ministro do Planejamento, à França e à Rússia, em 1972.
Nilson Holanda sempre batalhou por uma política moderna e sua ação desmistificou certos hábitos e costumes sediços.
Lutou principalmente contra os quatro mitos que descobriu embutidos em todo o processo de evolução da Região Nordeste. São eles:
1o. O mito isolacionista dos que subestimam a condição natural de dependência da região pobre em relação ao pólo desenvolvido e ignoram o sistema de vasos com uni cantes do País;
2o. O mito do custo excessivo que se fundamenta no falso pressuposto de que são excessivamente elevados os investimentos de programas em relação à possibilidades do País;
3o. O mito do sistema não-responsivo, firmado na evasiva de que a economia nordestina não seria capaz de responder satisfatoriamente aos investimentos governamentais;
4o. O mito de desenvolvimento a-social (para não dizer anti-social) que insiste na tese de que não se traduzem em distribuição de benefícios, ou seja, em desenvolvimento social, no seu discurso de boas-vindas ao Instituto do Ceará, o Prof. Dr. Francisco Alves de Andrade assim se manifestou: A estas objurgatórias opusestes o brilhantismo e a vossa combatividade. E o desempenho do Banco do Nordeste ergue-se no avanço, dos seus estudos e pesquisas, na mostra palpitante de realizações de um caudaloso rio, cujo leito, descoberto por Rômulo de Almeida, inicialmente, recebeu o amanho prudente e previdente de Raul Barbosa em seus negócios. O sistema cresceu num processo de integração iniciado por Rubens Costa e ascendeu à plenitude de sua mais vigorosa expansão sob o talento e cultura do Professor Nilson Holanda.

Bibliografia de Nilson Holanda
Planejamento e Projetos 13a edição, Imprensa Universitária do Ceará, Fortaleza (edições patrocinadas pelo Instituto Nacional do Livro, Brasília e Apec Editora, Rio, 1987);
Introdução à Economia 6a edição, Editora Vozes, Rio, 1987;
Introdução à Teoria do Desenvolvimento do Nordeste BNB, Fortaleza, 1976;
Política de Desenvolvimento do Nordeste BNB, Fortaleza, 1979;
Raul Barbosa, o Banco do Nordeste do Brasil e o Desenvolvimento Econômico da Região la Ed. Maria Olímpia Xavier, BNB, 1979;
Técnicas de Planejamento em Bancos de Desenvolvimento Editor Associação Brasileira de Bancos de Desenvolvimento Rio, 1980;
Os Bancos de Desenvolvimento como Agentes de Mudanças Ed. ABDE Rio; 1980;
Plano de Desenvolvimento da Região do Araguaia Tocantins (1984/94)
Relatório final do Prodiat (Coordenador e Editor), 1985. publicado em 1987;
La Planificación en el Proceso de Cambio in Experiencias y Problemas de Planificación en America Latina, Siglo Veinteuno Editores, Mexico, 1974;
Critical Areas in the Organization and Functional Effirency of Financial Development Institutions ALIDE and Federal Development Business Bank of Canada, Montreal, 1980.
http://www.institutodoceara.org.br/membros/NilsonHolanda.htm

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O Super Herói Limoeirense

O cearense José Edilbenes, ex-servente de pedreiro,
faz sucesso desenhando super-heróis para uma das
mais poderosas editoras de quadrinhos dos Estados Unidos

Em Limoeiro do Norte, no interior do Ceará, todos conhecem José Edilbenes Bezerra, de 36 anos, como "aquele que desenha". Desde os 18, quando deixou de fazer bicos em uma fábrica de filtros e de trabalhar como servente de pedreiro, ele passa até onze horas por dia, incluindo sábados e domingos, sentado numa escrivaninha com o lápis em punho. Mesmo sem entender inglês nem nunca ter saído do país, Edilbenes é contratado exclusivo da poderosa DC Comics, a segunda maior editora de quadrinhos dos Estados Unidos, detentora de títulos como Batman e Superman. Os quadrinhos que desenha raramente chegam a uma das três bancas de Limoeiro, mas ele não se incomoda com isso. "Aqui todos sabem o que eu faço. Vira e mexe vem um garoto me mostrar uma ilustração e pedir dicas", diz Ed Benes, apelido pelo qual é conhecido no exterior. O cearense não é o único brasileiro do ramo a fazer sucesso nos Estados Unidos. O número de artistas nacionais que emprestam seus traços às editoras de quadrinhos americanas triplicou nos últimos quatro anos. Atualmente, outros 150 desenhistas e coloristas trabalham nesse mercado. A maioria faz 22 páginas por mês, o equivalente ao tamanho de uma edição. Como recebem de 50 a 500 dólares por página desenhada, sua renda mensal varia de 1 100 a 11 000 dólares.

Os desenhistas brasileiros são parte de uma indústria que movimenta anualmente, só com a venda de publicações, 330 milhões de dólares nos Estados Unidos. Neste ano, dos dez quadrinhos mais vendidos por mês, dois foram desenhados por artistas nacionais. O traço brasileiro não agrada só ao público: faz sucesso também entre os críticos. Em 2008, o gaúcho Rafael Grampá e os gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá, de São Paulo, venceram o Eisner Awards, premiação americana que é considerada "o Oscar dos quadrinhos". A equipe, que inclui dois outros desenhistas estrangeiros, ganhou com uma série de histórias sem balões em que os personagens são os próprios desenhistas. "Depois do prêmio, ficou muito mais fácil discutir novos projetos com as editoras", conta Moon. Hoje, ele e o irmão trabalham juntos em projetos para duas editoras internacionais.

Há algum tempo, o artista cearense foi convidado pela DC Comics para participar de uma convenção de quadrinhos em San Diego, na Califórnia. "Tudo pago, mas eu não quis ir. Nem passaporte eu tenho, e daria muito trabalho para tirar." Ed chegou a morar em São Paulo, mas não gostou da experiência. "Lá é um desassossego só. Não quero sair daqui, não." Nem precisa. De Limoeiro do Norte, seus desenhos já dão a volta ao mundo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Justiça e Honra

Napoleão Nunes Maia Filho

Nascimento: 30 de dezembro de 1945, em Limoeiro do Norte -CE.
Filiação: Napoleão Nunes Maia e Maria do Carmo Pitombeira Nunes.
Estado Civil: Divorciado.
Filhos: Mário Henrique Aguiar Goulart Ribeiro Nunes Maia e Mônica Maria Aguiar Goulart Ribeiro Nunes Maia.



Formação Acadêmica

Bacharelado em Direito pela Faculdade de Direito do Ceará/UFC, Fortaleza - Ceará,1971.
Mestrado em Direito pela Faculdade de Direito do Ceará/UFC, Fortaleza - Ceará, 1981.
Outros títulos acadêmicos:
Notório Saber Jurídico - Universidade Federal do Ceará-UFC, Fortaleza - Ceará, 2006.
Livre Docente em Direito Público/Direito Processual Civil Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA, Sobral - Ceará, 2006.




Funções Atuais

Ministro do Superior Tribunal de Justiça, a partir de 23/5/2007.
Presidente da Quinta Turma. Biênio 7/2008 a 7/2010.
Membro da Terceira Seção.
Membro suplente da Comissão de Coordenação.


Principais Atividades Exercidas

Magistratura:
Juiz Federal da 8a. Vara do Ceará.
Diretor do Foro Federal da Seção Judiciária do Ceará.
Juiz Titular do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, na categoria de Juiz Federal.
Diretor da Escola da Magistratura Federal da 5a. Região.
Desembargador Federal do TRF da 5a. Região.
Diretor da Revista do TRF da 5a. Região.
Coordenador Regional dos Juizados Especiais Federais da 5a. Região.
Vice-Presidente do Tribunal Regional Federal da 5a. Região.

Magistério:
Professor de Processo Civil no Curso de Graduação em Direitoda Faculdade de Direito da UFC.
Professor do Curso de Especialização em Direito Público do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da UFC.
Professor de Processo Civil na Faculdade de Direito do Recife, da UFPE.
Orientador e Examinador de Dissertações de Mestrado, no Curso de Mestrado em Direito da Faculdade de Direito da UFC.
Professor do Curso de Mestrado em Direito da UFC.

Publicações:
Livros Jurídicos:
Teoria Econômica e Direito Público:
Herança Liberal e Tentação Tecnocrática - Dissertação de Mestrado em Direito Público. Imprensa Oficial do Ceará/IOCE, Fortaleza, Ceará, 1982.
Sistemas e Modelos de Desenvolvimento. Fundação Cearte, Fortaleza, Ceará, 1985.
Modos de Produção: Estado e Sociedade Fundação Cearte, Fortaleza, Ceará, 1989.
Direito Civil:
Dois Estudos Tópicos de Direito Securitário. Fundação Cearte, Fortaleza, Ceará, 1983.
Direito Constitucional e Processual:
Dois Estudos Tópicos de Direito Eleitoral. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 1998. Temas de Direito Administrativo e Tributário. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 1998.
Direito Processual - Quatro Ensaios. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 1999. Estudos Processuais Sobre o Mandado de Segurança. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 2000.
Estudos Temáticos de Direito Constitucional. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 2000. O Direito de Recorrer: Introdução ao Estudo do Sistema Recursal. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 2002.
Dois Estudos de Processo: A Garantia do Sigilo Bancário em Face da Instrução Processual Penal.
Da Justa Causa para Ação Penal nos Crimes Contra a Ordem Tributária.
Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 2002.
Estudo Sistemático da Tutela Antecipada: Os Princípios Constitucionais da Igualdade.
E do Acesso à Jurisdição nas Ações contra o Poder Público.
Editora O Curumim Sem Nome, Fortaleza/CE, 2003.
As Normas Escritas e os Princípios Jurídicos: O Dilema da Justiça nas Decisões Judiciais. Editora O Curumim Sem Nome, Fortaleza/CE, 2005.
Quatro Temas de Direito Tributário. Editora O Curumim Sem Nome, Fortaleza/CE, 2006.
Livros de Poema:
A Concha Impossível. Programa Cultural da Casa de José de Alencar. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 1998.
O Antigo Peregrino. Programa Cultural da Casa de José de Alencar. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 2000.
A Arca do Peregrino. Programa Cultural da Casa de José de Alencar. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 2001.
Poemas do Amor Demasiado. Programa Cultural da Casa de José de Alencar. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 2001.
Estações do Peregrino. Programa Cultural da Casa de José de Alencar. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 2001.
Lua da Tarde. Programa Cultural da Casa de José de Alencar. Editora da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza/CE, 2002.
Memória Deslúcida. Editora O Curumim Sem Nome, Fortaleza/CE, 2003.
O Amarelo e o Azul/Labirinto do Sentimento. Editora O Curumim Sem Nome, Fortaleza/CE, 2003.
Domínio das Lembranças. Editora O Curumim Sem Nome, Fortaleza/CE, 2004.
A Rigorosa Imprecisão. Editora O Curumim Sem Nome, Fortaleza/CE, 2004.
As Cores e as Sombras. Editora O Curumim Sem Nome, Fortaleza/CE, 2006.
O Tempo e as Memórias na Soma dos Dias. Editora O Curumim Sem Nome, Fortaleza/CE, 2007.

Condecorações, Títulos, Medalhas:
Academia Cearense de Letras, ocupante da Cadeira no. 32, que pertenceu a Beni Carvalho, José Valdo Ribeiro Ramos, Moreira Campos e Rachel de Queiroz.
Medalha do Pacificador, outorgada pelo Exército Brasileiro.
Ordem Alencarina do Mérito Judiciário do Trabalho, outorgada pelo Tribunal Regional do Trabalho, da 7a. Região/CE.
Cidadão de Pernambuco, outorgada pela Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco.
Cidadão de Fortaleza, outorgada pela Câmara Municipal de Fortaleza/CE.
Medalha Boticário Ferreira, outorgada pela Câmara Municipal de Fortaleza/CE.

Fonte: STJ

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Pequenino gigante chamado Igor

Igor Carlos da Silva Freire ( Limoeiro do Norte, 28 de Agosto de 1979 - ) é um meio-campista baixinho que entre outros clubes, defendeu Flamengo,Figueirense e Coritiba.

Garoto pobre do Ceará, o meia Igor lutou bastante e conseguiu, de vendedor de cachorro quente em Fortaleza, realizar o sonho de tantos outros jovens e iniciar sua carreira profissional pelo Rio Branco de Americana. Pelo time paulista, realizou um esplêndido Campeonato Estadual na temporada 2002, e já naquele ano, foi negociado com o Figueirense.

Campeão catarinense pelo Figueira, Igor passou a ser observado de perto por olheiros de clubes ainda maiores, assim, quando vivia o auge absoluto da sua carreira, foi convidado por dirigentes do Mais Querido do Brasil para se juntar ao clube.

No ano de 2003, acabou realizando o sonho de todo jogador de futebol, o de atuar pelo Flamengo. Na Gávea, foi companheiro de nomes como Felipe, Edílson, Julio César, Júnior Baiano e Athirson. Apesar das atuações modestas, foi titular do Fla por quase toda a temporada, entretanto, a chegada de reforços no ano de 2004, fizeram com que Igor fosse preterido da posição e perdesse espaço até ser negociado com o Coritiba.

Ainda em 2004, assistiu o Flamengo ser Campeão Carioca e conseguiu também uma taça de Campeão Estadual. Pelo Coritiba sagrou-se Campeão Paranaense, com algum mérito. Mais tarde, porém, não se firmaria em definitivo e rumaria para o Juventude.

Em 2005 voltou ao seu estado natal e foi contratado pelo Fortaleza onde ficou até 2007 conseguindo conquistar dois importantes campeonatos estaduais. Naquele período, mais especificamente em2006, Igor apareceu no noticiário nacional com estardalhaço, não por nenhuma jogada brilhante, mas por um lance bizarro em que se envolveu. Foi num jogo entre Fortaleza e São Caetano, peloBrasileirãodaquele ano, quando dois jogadores do time cearense correram para cobrar uma falta e acabaram se chutando. Resultado: uma perna quebrada para Igor, vítima do chute do companheiro Bechara, e quase um ano de recuperação para voltar aos gramados.

Em 2008 teve uma rápida passagem pelo Náutico antes de assinar com o CRB. No time alagoano Igor sofreu uma séria lesão no joelho direito e ficou afastado dos gramados por mais de três meses. Recuperado da lesão, rescindiu contrato com o CRB, voltou para o Fortaleza, recuperou-se e em seguida transferiu-se para o Marcílio Dias, por onde disputou o Campeonato Catarinense de 2009 com pouco brilho.

Dispensado pelo clube catarinense que nada mais disputaria ao fim do estadual, Igor recebeu uma proposta do Treze PB para a disputa doCampeonato Brasileiro da Série D e de pronto aceitou. Seu desempenho, no entanto, não foi dos melhores e o Treze acabou ficando apenas com a 25ª colocação daquela competição.

Em 2010 assinou com o Tigres do Brasil para a disputa do Carioca daquele ano.

Histórico

AnosTime
1998-1999Rio Branco SP
1999Lençoense SP
2001-2002Rio Branco SP
2002Figueirense-SC
2003-2004Flamengo-RJ
2004Coritiba-PR
2004Juventude-RS
2005-2007Fortaleza-CE
2008Náutico-PE
2008CRB-AL
2009Marcílio Dias-SC
2009Treze-PB
2010Tigres do Brasil-RJ

Títulos

Por Outros Clubes

Figueirense

  • Campeonato Catarinense: 2002

Coritiba

  • Campeonato Paranaense: 2004

Fortaleza

GOLS DE IGOR PELO FLAMENGO:

domingo, 30 de maio de 2010

O Fenômeno Limoeirense.

Michael David, nasceu em Limoeiro do Norte, Ceará, no dia 21 de Março de 1996.
Mais conhecido como PIPOQUINHA, começou a tocar com 10 anos.
A principio era violão e foi assisitindo vídeo-aulas sob a orientação do seu pai Elisvan Silva (PIPOCA), que também é músico, que tocou as primeiras notas do instrumento que hoje é sua grande paixão: o Contrabaixo.
Mesmo com pouca experiência, mas com grande destaque, pela forma especial de tocar, participou de 2 edições da Feira da Música de Fortaleza-CE (2007, 2008) e do I Festival Baixo Brasil Fortaleza (2008) entre os grandes nomes do contrabaixo brasileiro: Celso Pixinga, Adriano Giffoni, Sergio Groove, Jr. Primata, Mauro Sergio, Ebinho Cardoso, Braulio Araújo, Miqueias dos Santos, Miqueas Santana, Nélio Costa e outros… Fez também uma pequena participação no show do grande baixista Artur Maia, no Festival de Música Instrumental do BNB (2008). Começou o ano de 2009 muito bem, participando do X Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga (CE), como convidado especial nos shows de Nélio Costa e Artur Maia.
Atualmente estuda Piano e Percepção Musical no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno, através de uma bolsa da Fundação Beto Studart e Contrabaixo, com o grande baixista Miquéias dos Santos.
Participou como convidado do Programa Domingão do Faustão, no quadro DE OLHO NELE, do dia 17 de maio, obtendo excelente audiência e repercussão em todo o Brasil, além de arrancar grandes elogios de todos os músicos da banda do programa.


VEJA VIDEOS DELE TOCANDO:

Celso Pixinga, Pipoquinha............





EXPOMUSIC 2012






NO FAUSTÃO

Pipoquinha - Festival Baixo Brasil Fortaleza






Pipoquinha e Celso Pixinga na Expomusic 2009



Arthur Maia , Michael Pipoquinha e Sergio Groove na Expomusic 2009