Carreira:
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
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1998-1999 1999-2000 2000 2001 2001-2002 2002-2004 2004-2006 2004 2005 2006-2007 2007-2009 2009 2010-2011 2010-2011 2011- 2012 | Esportivo Guarani-RS Lajeadense Inter de Lages V. Guimarães Santa Clara Belenenses → Criciúma (emp.) → Paysandu (emp.) Santa Cruz Esteghlal Ahvaz Botafogo Ypiranga → Icasa (emp.) Salgueiro → Santa Cruz (emp.) | ? (?) ? (?) ? (?) ? (?) 27 (4) 31 (10) 11 (1) 27 (1) ? (?) ? (?) 10 (1) ? (?) 8 (5) 3 (0) 51 (17) 12 (4) |
Fabrício Ceará comemora bom
momento com a camisa tricolor
Experiente atacante teve um 'orientador' de respeito, o português Pauleta, que brilhou com a camisa da Seleção das Quinas
- Sei que vivo um bom momento pelos meus gols e minha disposição tática e isso reflete na visão do torcedor sobre mim. Disse que iria procurar o meu espaço no clube e parece que estou conseguindo, pois não é fácil se destacar no ataque da equipe que tem o vice-artilheiro do campeonato e o grande jogador Dênis Marques (sete gols).
Juntos, a dupla assinala 11 dos 19 gols do Santa Cruz, dividindo com o Macaé o posto de melhor ataque da Série C. É uma aliança entre a velocidade de Dênis Marques e o senso de colocação de Fabrício Ceará, resultando na qualidade de finalização dos dois.
- Não existe vaidade entre a gente, nos damos muito bem, pois cada um sabe o seu valor para o time. Eu corro por Dênis Marques e ele corre por mim.
Aos 34 anos, o experiente jogador reencontrou o Santa Cruz após vestir a camisa coral em 2006.Foram 15 clubes antes de defender o Tricolor.Rodagem internacional: Vitória de Guimarães, Santa Clara e Belenenses de Portugal e um iraniano, o Esteghlal Ahavaz. Sem pensar em pendurar as chuteiras tão cedo, o ex-vendedor de picolé de Limoeiro do Norte (a 198 quilômetros de Fortaleza) não tem uma trajetória de grande impacto, mas em Pernambuco ele deixou a sua marca causando estragos nos grandes vestindo os uniformes do Ypiranga e principalmente do Salgueiro.
Foi pelo Carcará que Fabrício realmente chamou a atenção com nove gols na Série B do ano passado e oito no Pernambucano deste ano, quando os sertanejos terminaram a competição na terceira posição. No nacional, ele foi o destaque solitário do Salgueiro, que acabou rebaixado na penúltima posição.
- O Salgueiro não estava preparado para Série B. Tinha momento em que o clube estava com 65 jogadores, o São Paulo que é o São Paulo não tem estrutura para tanta gente, então você tira por aí. Não tínhamos estádio, estávamos longe da torcida e quando chovia não dava para treinar no estádio Ademir Cunha, então foi situação de iniciante, de time pequeno. A diretoria reconhece isso e estão se organizando, ainda bem porque tenho um carinho muito grande pelo Salgueiro – disse, lembrando da impossibilidade do time atuar na cidade natal por conta da pequena capacidade do Cornélio de Barros que era de cinco mil pessoas (atualmente comporta dez mil).
Nas andanças de 'debutantes', os jogadores passaram apuros na competição. Fabrício Ceará lembra de alguns “causos”.
- Teve uma vez que fomos enfrentar a Portuguesa em São Paulo e ganhamos um dia de folga. Fomos liberados para fazer compras na 12 de Março e o meia Edu Chiquita chegou com super-feliz porque tinha comprado um computador barato. Tava radiante, a caixa era bonita e quando abriu, o computador era de madeira (risos). Como pode o cara ser natural de São Paulo e virar matuto desse jeito, caindo numa dessa? – brincou Fabrício, caindo na gargalhada.
Brincadeiras à parte, Fabrício Ceará leva o seu rendimento nas quatro linhas a sério. E foi nessa perspectiva que as conversas com o ex-atacante português Pauleta definiu o estilo de jogo do centroavante tricolor. Fã do maior artilheiro da história da seleção portuguesa, Ceará é a cópia do estilo de atuar do ex-camisa 9 e isso não é à toa.
- Entre 2002 e 2004, defendi o Santa Clara, time da ilha de Açores que é a terra natal de Pauleta. Nas férias dele, ele pedia para manter a forma com a nossa equipe, treinando com a gente e acabei aprendendo muito. Pauleta me ensinou, por exemplo, a me situar no ataque sem levantar a cabeça por completo. É fazer uma leitura geográfica da área, para saber onde está a barra, sem perder tempo para visualizar o goleiro e ser desarmado. Ele também dava dicas de exercício para fortalecer meu pescoço, melhorando a minha cabeçada. Foi muito importante para mim, pois não era habilidoso, mas era muito objetivo e me apresentou um lema “independente do resultado, o atacante tem que deixar o sangue em campo”.
Apresentações:
Icasa - 2010-2011
Ypiranga - 2010-2011
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