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sábado, 15 de dezembro de 2012

Fabrício Ceará - Goleador Nato

Fabrício Carlos Costa Bento  mais conhecido como Ceará(Limoeiro do Norte2 de maio de 1978), é um futebolista brasileiro que atua como atacante

Carreira:

Fabrício defendeu o CriciúmaPaysanduBotafogoYpirangaIcasa Brasil. Em Portugal, o jogador atuou pelo Vitória de Guimarães,Santa Clara e Belenenses.

No dia 13 de maio de 2012, Ceará foi anunciado por empréstimo como o mais novo reforço do Santa Cruz para a disputa doCampeonato Brasileiro Série C.



AnosClubesJogos (golos)
1998-1999
1999-2000
2000
2001
2001-2002
2002-2004
2004-2006
2004
2005
2006-2007
2007-2009
2009
2010-2011
2010-2011
2011-
2012
Brasil Esportivo
Brasil Guarani-RS
Brasil Lajeadense
Brasil Inter de Lages
Portugal V. Guimarães
Portugal Santa Clara
Portugal Belenenses
Brasil Criciúma (emp.)
Brasil Paysandu (emp.)
Brasil Santa Cruz
Irã Esteghlal Ahvaz
Brasil Botafogo
Brasil Ypiranga
Brasil Icasa (emp.)
Brasil Salgueiro
Brasil Santa Cruz (emp.)
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27 (4)
31 (10)
11 (1)
27 (1)
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10 (1)
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51 (17)
12 (4)

Reportagens:



Fabrício Ceará comemora bom

momento com a camisa tricolor

Experiente atacante teve um 'orientador' de respeito, o português Pauleta, que brilhou com a camisa da Seleção das Quinas


Fabrício Ceará comemora gol em cima do Águia de Marabá (Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press)No Santa Cruz, Ceará é inquestionável. Muitos tricolores reclamam de algumas preferências do técnico Zé Teodoro, mas o atacante parece ser unanimidade junto ao ídolo Dênis Marques na linha de frehte coral. Com quatro gols em seis jogos nesta Série C, e muita disposição em campo, o centroavante vai dando conta do recado.

- Sei que vivo um bom momento pelos meus gols e minha disposição tática e isso reflete na visão do torcedor sobre mim. Disse que iria procurar o meu espaço no clube e parece que estou conseguindo, pois não é fácil se destacar no ataque da equipe que tem o vice-artilheiro do campeonato e o grande jogador Dênis Marques (sete gols).

Juntos, a dupla assinala 11 dos 19 gols do Santa Cruz, dividindo com o Macaé o posto de melhor ataque da Série C. É uma aliança entre a velocidade de Dênis Marques e o senso de colocação de Fabrício Ceará, resultando na qualidade de finalização dos dois.

- Não existe vaidade entre a gente, nos damos muito bem, pois cada um sabe o seu valor para o time. Eu corro por Dênis Marques e ele corre por mim.

Aos 34 anos, o experiente jogador reencontrou o Santa Cruz após vestir a camisa coral em 2006.Foram 15 clubes antes de defender o Tricolor.Rodagem internacional: Vitória de Guimarães, Santa Clara e Belenenses de Portugal e um iraniano, o Esteghlal Ahavaz. Sem pensar em pendurar as chuteiras tão cedo, o ex-vendedor de picolé de Limoeiro do Norte (a 198 quilômetros de Fortaleza) não tem uma trajetória de grande impacto, mas em Pernambuco ele deixou a sua marca causando estragos nos grandes vestindo os uniformes do Ypiranga e principalmente do Salgueiro.

Foi pelo Carcará que Fabrício realmente chamou a atenção com nove gols na Série B do ano passado e oito no Pernambucano deste ano, quando os sertanejos terminaram a competição na terceira posição. No nacional, ele foi o destaque solitário do Salgueiro, que acabou rebaixado na penúltima posição.

- O Salgueiro não estava preparado para Série B. Tinha momento em que o clube estava com 65 jogadores, o São Paulo que é o São Paulo não tem estrutura para tanta gente, então você tira por aí. Não tínhamos estádio, estávamos longe da torcida e quando chovia não dava para treinar no estádio Ademir Cunha, então foi situação de iniciante, de time pequeno. A diretoria reconhece isso e estão se organizando, ainda bem porque tenho um carinho muito grande pelo Salgueiro – disse, lembrando da impossibilidade do time atuar na cidade natal por conta da pequena capacidade do Cornélio de Barros que era de cinco mil pessoas (atualmente comporta dez mil).

Nas andanças de 'debutantes', os jogadores passaram apuros na competição. Fabrício Ceará lembra de alguns “causos”.

- Teve uma vez que fomos enfrentar a Portuguesa em São Paulo e ganhamos um dia de folga. Fomos liberados para fazer compras na 12 de Março e o meia Edu Chiquita chegou com super-feliz porque tinha comprado um computador barato. Tava radiante, a caixa era bonita e quando abriu, o computador era de madeira (risos). Como pode o cara ser natural de São Paulo e virar matuto desse jeito, caindo numa dessa? – brincou Fabrício, caindo na gargalhada.

Brincadeiras à parte, Fabrício Ceará leva o seu rendimento nas quatro linhas a sério. E foi nessa perspectiva que as conversas com o ex-atacante português Pauleta definiu o estilo de jogo do centroavante tricolor. Fã do maior artilheiro da história da seleção portuguesa, Ceará é a cópia do estilo de atuar do ex-camisa 9 e isso não é à toa.

- Entre 2002 e 2004, defendi o Santa Clara, time da ilha de Açores que é a terra natal de Pauleta. Nas férias dele, ele pedia para manter a forma com a nossa equipe, treinando com a gente e acabei aprendendo muito. Pauleta me ensinou, por exemplo, a me situar no ataque sem levantar a cabeça por completo. É fazer uma leitura geográfica da área, para saber onde está a barra, sem perder tempo para visualizar o goleiro e ser desarmado. Ele também dava dicas de exercício para fortalecer meu pescoço, melhorando a minha cabeçada. Foi muito importante para mim, pois não era habilidoso, mas era muito objetivo e me apresentou um lema “independente do resultado, o atacante tem que deixar o sangue em campo”.
Pauleta comemora gol de Portugal (Foto: AFP)Pauleta foi conselheiro de Fabrício Ceará (Foto: AFP)
As palavras de Pauleta refletem no jogador de área, raçudo, oportunista e bom cabeceador que é Fabrício Ceará. Sabendo de suas limitações e reconhecendo as suas qualidades, o atacante coral assume as suas características.

- Não fico chateado porque falam que sou um finalizador, pois futebol é para todos os gostos. Tem gente que diz que eu só sei cabecear, então quando acerto um chute e me elogiam com um “poxa, que golaço”, eu digo que foi um “bambo”, que foi na sorte.

Por ser um atacante de referência, algumas pessoas não gostaram quando o Santa Cruz o contratou para a disputa da Série C. Segundo os críticos, ele e Dênis Marques não poderiam atuar juntos por conta terem características de camisa 9. Passado o primeiro turno na competição, a prática mostrou o contrário.

- Futebol tem de tudo, de quem goste e de quem não goste. No início falaram que não era para eu vir, que necessitavam de outro jogador, porque que Dênis Marques ficaria melhor com um companheiro de característica diferente . Aos que não se agradam, eles não são obrigados a sorrir, mas se eu estiver fazendo gols, eles vão comemorar pelo Santa Cruz e consequentemente por mim – finalizou Fabrício, que já superou a desconfiança inicial do torcedor.

Apresentações:







Icasa - 2010-2011 






Ypiranga - 2010-2011











Salgueiro - 2011













Santa Cruz - 2006/2007 - 2012













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